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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Android Pay finalmente chega ao Brasil, mas sem Bradesco, Itaú e Mastercard

Imagem: Luiz Mazetto

Lançada originalmente em 2015, plataforma de pagamentos do Google finalmente desembarca no país, o 17º do mundo e 1º da América Latina a ter o serviço.


Como esperado, a Google anunciou nesta terça-feira, 14/11, o lançamento da plataforma de pagamentos Android Pay no Brasil. Com isso, a gigante cumpre uma promessa feita em maio, quando revelou que o serviço chegaria ao país ainda em 2017.
O aguardado anúncio foi feito durante um evento em São Paulo, na sede da gigante de buscas, que contou com a presença de diversos parceiros nesta fase inicial do serviço por aqui, como Visa, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco neon, Cartões Porto Seguro, Brasil Pré-Pagos e diversas redes e estabelecimentos, incluindo a rede Carrefour, Casa do Pão de Queijo, Kalunga, Hering, Ipiranga, Drogasil, Rei do Mate e Café do Ponto.
Sem Mastercard, Bradesco, Itaú e Santander
No entanto, a chegada da plataforma móvel de pagamentos do Google ao Brasil deixa de fora neste primeiro momento a Mastercard e alguns dos principais bancos do país: Itaú, Santander e Bradesco. Segundo o Google, tanto a Master quanto o Bradesco estão em negociações avançadas e receberão o Android Pay “em breve” – quanto aos outros bancos, é uma “questão de timing”, aponta a gigante.
Um representante do Google destacou que esse lançamento sem 100% dos bancos e parceiros está dentro do esperado e segue o mesmo roteiro da chegada do Android em outros mercados – atualmente o serviço está disponível em 17 países no mundo, incluindo EUA, Espanha, Rússia, Japão, além do Brasil.
Como funciona
Lançado originalmente em setembro de 2015 nos EUA, o Android Pay permite que o usuário realize pagamentos com seu cartão de crédito e/ou débito diretamente pelo smartphone, sem precisar do cartão físico de plástico. Basta aproximar o dispositivo da máquina de cartão e desbloquear o aparelho por meio do leitor de impressão digital.
Já que utiliza NFC (Near Field Communication) para os pagamentos contactless, o Android Pay só funciona com smartphones e ‘maquininhas’ que contem com essa tecnologia. Segundo dados da consultoria GFK, aproximadamente 28% dos celulares inteligentes vendidos no país no último ano contam com suporte para NFC.
Além do suporte para NFC, é preciso que o aparelho tenha pelo menos o Android 4.4 KitKat (ou versão mais recente) e que o usuário baixe o aplicativo do Android Pay, gratuito e já disponível na Play Store. 
Ou seja, a plataforma é compatível com basicamente qualquer smartphone disponível no mercado brasileiro que atenda a esses requisitos, incluindo modelos de fabricantes, como LG, Sony, Motorola e Samsung, que notadamente não esteve presente no evento, talvez por já contar com uma plataforma própria de pagamentos, a Samsung Pay, disponível no país desde julho de 2016.

Fonte: idgnow
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Apple prepara novo iPhone X Plus ainda maior para 2018?

O analista da KGI Securities, Ming-Chi Kuo, que costuma estar bem informado sobre a Apple revela que a marca da “maçã” planeia lançar um novo iPhone X Plus ainda maior já no próximo ano, além de dois outros modelos.


egundo Kuo, a Apple quer lançar três iPhone novos no próximo ano. A entrada de gama vai passar por um iPhone que custe entre 649 e os 749 dólares, com um resolução inferior, por exemplo de 320x330 pixéis por polegada e um ecrã LCD a cobrir toda a superfície. O iPhone médio, com um ecrã de 5,8 polegadas e densidade de 458 pixéis por polegada, exatamente como o iPhone X atual. A grande novidade, segundo este especialista, é mesmo o iPhone X Plus, com ecrã de 6,5 polegadas, OLED e densidade a rondar os 480 a 500 pixéis, noticia o Tech Crunch.
Como habitual, a Apple não comentou oficialmente estes rumores, nem deixou no ar qualquer indicação sobre quais os planos para os próximos planos.

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sábado, 11 de novembro de 2017

Saiba o que é a 'nomofobia', quando o uso de tecnologias vira doença

Saiba o que é a 'nomofobia', quando o uso de tecnologias vira doença

O Instituto Delete, na UFRJ, trata brasileiros com dependência de internet. Para pesquisador, linha entre dependência e uso excessivo é tênue.

Como muitos de sua geração, o estudante L.L., 29 anos, ama computadores. Mas o apego à tecnologia começou a afetar os estudos, o trabalho, o relacionamento com a família e amigos. Virou uma forma de evitar as pessoas. Foi quando viu que precisava de ajuda (faça o teste e confira se também é hora de buscar ajuda).
L.L. sofre de dependência digital, ou nomofobia (do original "no mobile fobia"), uma patologia com consequências psíquicas, sociais e físicas.
Em setembro, ele iniciou o tratamento no Instituto Delete, o primeiro do Brasil especializado em detox digital e que presta atendimento gratuito.
Instalado no Instituto de Psiquiatria (Ipub) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Delete foi criado em 2013 pela psicóloga Anna Lucia King e desde então avaliou 800 pessoas com algum tipo de dependência tecnológica.
"Comecei a perceber que os pacientes tinham dependência de tecnologias como celular, computador. Uma dependência não natural, mas relacionada a algum transtorno", conta Anna Lucia.
Os recém-chegados passam por uma triagem da equipe multidisciplinar do Delete e são submetidos a questionários para identificar a origem da dependência. Confira outras histórias de dependência digital.
"Fazemos uma entrevista psicológica. Depois o psiquiatra avalia se há algum transtorno relacionado. Pode ser transtorno de ansiedade, pânico, obsessão compulsiva, fobia social", explica Anna Lucia, que cita WhatsApp, Facebook, Instagram e jogos on-line como as tecnologias com maior registro de dependência.
Tratar os transtornos relacionados - ou transtornos de base - pode exigir medicação. Além de problemas emocionais, a nomofobia também causa prejuízos físicos.
A fisioterapeuta Mariana King Pádua, que atende no Delete, explica que o uso prolongado de smartphones, por exemplo, causa tanta pressão no pescoço que faz a cabeça pesar de seis a dez vezes mais que o normal, devido aos longos períodos em que fica inclinada.
"A musculatura do pescoço não é preparada para sustentar essa carga", explica.
O tratamento é oferecido durante algumas horas por semana e sua duração varia conforme o caso. Os pacientes são divididos em três categorias: consciente, abusivo e dependente.
Linha tênue
O objetivo do tratamento não é demonizar as tecnologias, mas fazer com que os dependentes aprendam a usá-las de forma saudável.
Exercícios, trocas de experiências e ensinamento da chamada "etiqueta digital", ou seja, as boas práticas no uso das tecnologias, ajudam a transformar o uso abusivo em consciente.
Segundo o pesquisador e orientador especializado em Mídias Digitais no Delete, Eduardo Guedes, usar muito a tecnologia por si só não indica dependência, mas todo usuário dependente sempre a utiliza de forma exagerada.
"O uso abusivo é quando o virtual atrapalha o real, e você perde o controle. Esse nível de perda de controle é algo muito tênue", explica.
Uso consciente
A forte presença das tecnologias na vida moderna pode dificultar a identificação do problema. Muitas vezes, o próprio usuário não percebe como a dependência afeta sua vida e precisa da interferência de pessoas próximas para procurar ajuda.
Foi o caso do estudante H.B, de 24 anos, levado pela mãe ao Delete, onde trata desde agosto a dependência em jogos de computador.
"Nem fui eu que notei [o problema]. A gente se acostuma com isso, é difícil largar", conta.
A moderação é difícil de se alcançar em um mundo onde tecnologias como a Internet são onipresentes.
Segundo relatório da ONU sobre economia da informação, publicado em outubro, o Brasil é o quarto país mais conectado do mundo em número de usuários na Internet.
Após avaliação, pacientes são divididos em três categorias: consciente, abusivo e dependente (Foto: Rede Globo)
O informe "Economia da Informação 2017: Digitalização, Comércio e Desenvolvimento", da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), mostra que em 2015 o país tinha mais da metade da população (120 milhões de pessoas) conectada à Internet, atrás de China (705 milhões), Índia (333 milhões) e Estados Unidos (242 milhões).
As atividades principais dos brasileiros se relacionam à comunicação (85%), como o envio de mensagens pelo WhatsApp e o uso de redes sociais como Facebook, Instagram ou Snapchat (77%), segundo o Comitê Gestor de Internet no Brasil, encarregado da utilização e desenvolvimento da web no país.
No Brasil, a nomofobia ainda é um tema relativamente novo, mas Coreia do Sul, Japão e China já consideram essa dependência um problema de saúde pública e têm centros de reabilitação.
Pacientes e terapeutas do Delete acreditam ser possível viver em harmonia com as tecnologias.
"Estou melhorando, fazendo exercícios. O problema do uso intensivo da Internet é que você acaba deixando outras áreas da vida desguarnecidas", diz L.L.
Anna Lucia explica que o fim do tratamento não significa que os pacientes ficarão sem apoio.
"Muitos naturalmente deixam o grupo, mas fica em aberto. Quando acham necessário, eles podem voltar", conclui.
Dependência em crianças
A pediatra Ana Escobar, colunista do Bem Estar, também explica sobre o uso excessivo de tecnologia -- e lembra que o cuidado também vale para crianças. Confira: g1.globo.com

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Em dois meses, iOS 11 chega a mais da metade dos iPhones e iPads

Lançado em setembro, mais recente sistema móvel da Apple alcançou uma taxa de adoção de 52%, bem diferente do rival Android, conhecido pela fragmentação.

O iOS 11 agora é o sistema móvel mais popular da Apple, segundo dados revelados pela empresa nesta semana. Menos de dois meses após seu lançamento, realizado em 19 de setembro, o sistema já possui uma taxa de adoção de 52%, conforme revelado pela Apple na sua página de suporte da App Store para desenvolvedores. 
Em apenas uma semana no mercado, a versão mais recente do iOS já tinha sido baixado em 30,21% dos aparelhos móveis da companhia. Apesar de esse ritmo ser rápido, foi bem mais lento do que o que a empresa conseguiu no ano passado com o iOS 10 e no anterior com o iOS 9. 
Atualmente, o iOS 10 é usado em 38% dos chamados iDevices, enquanto que apenas 10% deles rodam versões anteriores do sistema, de acordo com a empresa de Cupertino 
Segundo os dados do serviço de análises Mixpanel, o iOS 11 superou o iOS 10 em 10 de outubro. Atualmente, o Mixpanel mostra que o iOS 11 é usado em 65% de todos os aparelhos, enquanto que o iOS 10 está em 28% dos dispositivos.
Apesar de aparentemente bons, os números do iOS 11 são piores do que os do iOS 9, que levou apenas oito dias para superar o antecessor iOS 8. Em 10 dias, o iOS 9, lançado em setembro de 2015, já tinha alcançado cerca de 50% da base de aparelhos móveis da Apple. Um mês após seu lançamento, o iOS 9 estava em 62% dos gadgets.            
Um fator que pode ter diminuído a taxa de adoção inicial em 2017 é o fato da Apple ter apresentado dois iPhones diferentes em setembro: o iPhone 8 (e 8 Plus), que foram lançados naquele mesmo mês, e o iPhone X, que começou a ser vendido nos EUA no último dia 3 de novembro. Com isso, os compradores do iPhone X, que custa a partir de 1 mil dólares naquele país, podem ter adiado o upgrade para o iOS 11 já que estavam esperando a chegada do aparelho.
Oposto do Android
Em contraste, o Google lançou a mais nova versão do Android (8.0), o Oreo, em 21 de agosto, e o software só foi instalado em 0,49% de todos os aparelhos com o sistema nos dois primeiros meses no mercado. 
Já os antecessores Android 6.0 (Marshmallow) e Android 7.0 (Nougat) estavam em 25,8% e 22,6% dos aparelhos, respectivamente, em 19 de outubro. 
Esses números deixam clara a natureza fragmentada do ecossistema do Android, um ponto de debate constante entre os usuários das plataformas rivais. Segundo as estatísticas do próprio Google, o Oreo só viu um aumento de 0,2% desde 2 de outubro. 
O analista da J. Gold Associates, Jack E. Gold, diz que esse avanço lento do Android é comum por causa da fragmentação da plataforma, que possui um número gigantesco de aparelhos disponíveis no mercado.
“Novas versões do Android não costumam ser forçadas aos usuários e aparelhos como uma nova versão do iOS. Na verdade, muitos aparelhos Android antigos ficam no mercado por anos e nem podem receber o upgrade para a versão mais recente. Normalmente, não importa qual a versão, costuma ser algo entre 10% e 20% dos aparelhos que possuem a nova versão no período dos primeiros seis a doze meses, com muitas versões antigas ainda nas mãos dos usuários.” 
Como o Google não pode forçar as operadoras a adotar e entregar as novas versões do Android, as taxas de adoção lenta são comuns no ecossistema. Essa lentidão já levantou muitos questionamentos sobre a segurança dos usuários, mas a maioria das fabricantes diz que o tempo “extra” permite que ofereçam a melhor estratégia para atingir todas as faixas de aparelhos, do mais barato ao mais caro. Isso é algo que a Apple não costuma fazer, segundo Gold.
Apesar de o Androd e o iOS responderam por quase 94% dos smartphones do mercado, o sistema do Google lidera esse setor com folga, capturando nada menos do que 73% do mercado de smartphones. Mais de 1,8 bilhão de usuários utilizaram aparelhos Android em 2016, de acordo com dados da Forrester.
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